segunda-feira, julho 26, 2010

Eu sei...

Voltei ao que fui em tempos de glória
Para renascer da sombra na poderosa esperança
Sacrifício impiedoso que não mereces, mas que te acorda das cinzas e te faz reviver.
Sentes a perda, sentes a raiva, sentes o medo...
E eu sinto que sou tudo isso, sem saber
Guardo a incerteza, pedindo que acredites em mim
Porque não sei, mas quero que saibas que sei
Tu sempre soubeste que eu sei
Não te vou desiludir
Porque sem saber, sei
Sei que preciso de ti...

quarta-feira, julho 07, 2010

Anathema - Thin Air



Love is free
In time, in peace
And now is here
This life, this dream ...

You know how it feels but... is it all in your mind?
When you know how it feels to be pushed and pulled through your life
And sometimes it seems like there is life in your eyes
And all that I know is I love you

Yes I love you

And it feels like we're already flying
But the air is too thin and we're dying
The clouds all around take us higher
The world far below is on fire
I hold out my hand just to touch you
And all that I know is I love you
A vision a promise of heaven
A reason for being forever

You're just a whisper away

We've come too far to turn back
This is where we stand and face it
This is who we are, one step closer
Into thin air we will go there

We've come too far to turn back
This is where we stand and face it
I feel you breathe
You're just a whisper away

We've come too far to turn back
This is where we stand and face it
This is who we are one step close
Into thin air we will go there

We've come too far ...
This is where we stand ...

domingo, junho 13, 2010

quinta-feira, maio 27, 2010

Podia esperar que a vida fosse fácil, podia acreditar que a vida era justa...

Mas não me iludo!...

Hoje apetece-me gritar com ela, abaná-la para que perceba o que está a fazer.

Sussurrar-lhe a verdade, para que se arrependa.

Chorar no seu ombro e perdoar-lhe…

...com a condição de voltar atrás,

trazer tudo de volta,

e deixar os sorrisos livres…

domingo, maio 02, 2010

Comissão das Lágrimas


Comissão das Lágrimas é o título provisório do romance que António Lobo Antunes começou a escrever há semanas e que tem como personagem Virinha, que foi dirigente do destacamento feminino das FAPLA (antigas Forças Armadas Angolanas) na parte final da Guerra Colonial.

Numa entrevista que deu ao caderno Sabático, do jornal brasileiro O Estado de São Paulo, porque está a ser lançado no Brasil O Arquipélago da Insónia, Lobo Antunes explicou que “um doloroso canto de uma mulher torturada” habita o seu pensamento. “É a voz de Elvira, conhecida como Virinha, que foi presa em Angola em 1977, quando o país, recém-independente de Portugal, enfrentava problemas internos”, disse o escritor ao jornalista Ubiratan Brasil.

Elvira, que esteve à frente do batalhão feminino do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), foi uma das 80 mil pessoas mortas sob suspeita de contestar Agostinho Neto. Lobo Antunes conta na entrevista que os pulsos de Elvira foram amarrados com arame e os tornozelos atados nas costas, que a levantaram a uma altura de dois metros e a soltaram repentinamente tendo o seu corpo batido no chão: “Mas, mesmo torturada, Elvira não parou de cantar, só quando morreu.”

Quando o jornalista lhe pergunta “se foi essa Comissão das Lágrimas, espécie de tribunal que apenas determinava a forma da pena, a decidir o futuro de Elvira”, Lobo Antunes confirma que sim e diz: “É um nome espantoso, carregado de poesia para determinar algo tão cruel. Isso faz-me lembrar o povo da Roménia que, antes da queda do comunismo em 1989, perguntava se haveria vida antes da morte.”
Sobre este assunto, Lobo Antunes diz não ter feito pesquisa quase nenhuma porque seria “esmagado pela documentação”. E acrescenta: “Nesse caso, o melhor seria fazer um livro-reportagem. Prefiro confiar na minha sensibilidade. Mas não sei ainda se terei um livro, pois vivo agora o momento mais terrível, aquele das falsas partidas: um caminho aponta, mas não é esse. Surge outro, também não
é. Portanto, é um trabalho para, no mínimo, dois anos, que pode resultar em nada.”
O próximo romance de António Lobo Antunes já está escrito. Chama- se Sôbolos Rios que vão e sairá na Dom Quixote em Outubro.

(Publicado no caderno P2 do Jornal PÚBLICO de 1 de Maio de 2010)

Retirado do blogue de Isabel Coutinho

quarta-feira, abril 28, 2010

O coração, se pudesse pensar, pararia.

in Bernardo Soares, Livro do Desassossego

quinta-feira, abril 15, 2010

Crying

Já há algum tempo que não pegava nos lápis e no papel... Mas hoje apeteceu-me...

Desenho a carvão
14/04/2010

segunda-feira, abril 05, 2010

Boy A




Aqui está um filme que me deixou totalmente arrebatada.

Aborda temáticas actuais com o bullying, a influência dos pares e da família no crescimento. E sobretudo a relutância da sociedade em dar uma segunda oportunidade a quem quer mudar de rumo…

Fez-me pensar. Até porque egoisticamente dou por mim a julgar determinados comportamentos e a condenar o que desconheço. Este filme mostra o “outro lado”, o lado do criminoso, que por vezes só o é porque também ele foi vítima.

Mas a sociedade teima em estigmatizar e asfixiar uma pessoa apenas pelo seu passado, não importa os laços que rompe, as vidas que destrói, as ruínas que deixa...

E eu também sou a Sociedade…

E depois, se bem que de uma forma mais subtil, assistimos à relegação da família para segundo plano, em prol de uma dedicação extrema ao trabalho.

Não é isto o MUNDO actual?

Uma palavra? Adorei.. Sobretudo porque provocou em mim uma miscelânea de sentimentos que só um filme MUITO BOM consegue provocar.


Uma nota: Interpretação brilhante de Andrew Garfield


IMDB

sábado, março 27, 2010

Almas Vazias

Passos perdidos percorrem o trilho da vida
Silêncios obscuros ecoam
Almas vazias que se cruzam
Sorrisos que camuflam a solidão

Nada do que parece, é
Nada do que é, parece ser

O céu é um espaço negro
O sol é um fotão sem energia
As pessoas são manipuladas como marionetas
O chão não tem terra para pisar

Somos o que querem que sejamos
Não sentimos...
Não amamos...

Lunatic Soul - Adrift


I know we’re passing by
See the shadows of our own
Apart from where we are
We still believe
And raise our hopes
We’re locked up alone
Going nowhere
Waiting for the dawn
And just like shooting stars
We sleep in flames
Until we burn up
Until we burn up

How many lives we live
Poised between all heaven and earth
How many times we die
Trying for rebirth with a different mask
No matter where we go
Souls adrift never say goodbye

quarta-feira, março 24, 2010

Nada

Pela sobriedade dos dias
Que tristemente percebo inócuos
Solto o desespero amargo
Da triste percepção inglória

Bato-me por tudo, sem ter nada
Recebo o vazio que me abraça
E desisto...
Desisto, sem desistir pois continuo...
A receber o nada
e
A dar tudo, sem ter nada

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Hoje deu-me para isto...

Hoje deu-me para vaguear pelo meu blog... Ler os meus devaneios, criticas literários e cinematográficas, ver os meus desenhos, as minhas "tentativas de pinturas", algumas fotografias que tirei...
Já lá vão 5 anos e estão aqui representadas algumas fases da minha vida... As alturas boas, mas sobretudo menos boas (já que são estas que são as inspiradoras)...

E agora está instalada a nostalgia e a culpa é também dos Vossos comentários... ;)